Formar para educar en tiempos del neoconservadurismo: una mirada a la formación de profesores de Ciencias y Biología

  • Adrian Henriques Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
  • Pedro Pinheiro Teixeira Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
  • Luís Fernando Marques Dorvillé Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)
  • Francine Lopes Pinhão Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)
Palabras clave: conservadurismo, enseñanza de la evolución, formación de profesores, género, religión

Resumen

En la última década en Brasil, hemos observado el crecimiento de movimientos y organizaciones que defienden los valores religiosos tradicionales de la familia articulados a las demandas neoliberales, lo que se ha llamado el nuevo conservadurismo brasileño. El ensayo teórico-reflexivo realizado parte de este contexto y pretende analizar las relaciones entre el avance del nuevo conservadurismo brasileño y las asignaturas de Ciencias y Biología, más concretamente durante la formación de profesores. Para esto, inicialmente discutimos las características del nuevo conservadurismo brasileño a partir de un diálogo con investigaciones en esta área. A continuación, reflexionamos sobre la enseñanza de la evolución, argumentando que las estrategias basadas en el realismo crítico y en las pedagogías que valoran el conflicto pueden ser útiles para la defensa del conocimiento científico frente a los ataques creacionistas llevados a cabo por estos movimientos. En la secuencia, se discuten los límites de la reducción de la sexualidad y los géneros humanos a una dimensión biológica, destacando la importancia del diálogo con los enfoques feministas para combatir las demandas conservadoras. Concluimos que estos planteamientos, aunque trabajan en la tensión entre las creencias personales y el conocimiento científico, no exigen necesariamente el abandono de las primeras en
detrimento del segundo.

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Biografía del autor/a

Adrian Henriques, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Doutora em Educação pela PUC-Rio. Durante o doutorado, foi bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) – Brasil – Código de Financiamento 001.

Pedro Pinheiro Teixeira, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Doutor em Ciências Humanas: Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), é professor adjunto do departamento de Educação da PUC-Rio e coordenador do Diversias: Grupo de Estudos em Diversidade, Educação e Controvérsias (PUC-Rio).

Luís Fernando Marques Dorvillé, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)

Doutor em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), é professor associado da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP/Uerj).

Francine Lopes Pinhão, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)

Doutora em Educação em Ciências e Saúde pelo Instituto Nutes de Educação em Ciências e Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Nutes/UFRJ), é professora adjunta da Faculdade de Formação de
Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP/Uerj). Atualmente, é vice-líder do Grupo de Leituras e Investigações sobre Questões de Ensino de Ciências e Sociedade – Liquens (FFP/UERJ) e membro do grupo de pesquisa Discursos na/da Educação em Ciências (Nutes/UFRJ).

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Publicado
21-09-2022
Sección
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