Programas federales en alfabetización: abordaje lingüísticoepistemológico
Resumen
El objeto de estudio de este artículo es la formación continua en alfabetización, delimitándose a los programas Pró-Letramento Linguagem – PL (Pró-Alfabetismo Lenguaje), vigente desde 2005 hasta 2012, y Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – Pnaic (Pacto Nacional por la Alfabetización en la Edad Correcta) iniciado en 2013, teniendo entre sus objetivos asegurar que todos los estudiantes estuvieran
alfabetizados hasta los 8 años de edad, al final del tercer año de la escuela primaria. El objetivo es relacionar esos programas bajo el punto de vista filosóficoepistemológico en enfoque lingüístico. La teoría contempla dos conceptos: Movimiento A: enfoque cognitivo-sistémico y Movimiento B: enfoque en la interacción social. A la luz de esos movimientos, se emprende la investigación documental del Manual del PL y de los Cuadernos del Pnaic, de lo que resulta la comprensión de que el PL se caracterizó por una búsqueda, todavía difusa, de mantenimiento en el Movimiento B, en cuanto el Pnaic parece destacar al Movimiento A1: enfoque procesal-sistémico. Los dos programas, sin embargo, convergen en el reconocimiento de que ambos movimientos no pueden ser disociados de la formación continua de alfabetizadores.
Descargas
Citas
ABDALA MARTINS, L. Continuidade da formação na formação continuada: um estudo sobre programas federais no campo da alfabetização. 2017. 148 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Centro de Comunicação e Expressão, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2017.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 261-306.
BAKHTIN, M. Para uma filosofia do ato responsável. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010.
BARTON, D. Literacy: an introduction to the ecology of written language. 2. ed. Oxford, UK: Blackwell Publishing, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Básica (SEB). Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: formação do professor alfabetizador: caderno de apresentação. Brasília, 2012a. 40 p. Disponível em: <https://wp.ufpel. edu.br/obeducpacto/files/2019/08/Caderno-de-Apresentacao.pdf>. Acesso em: 30 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Básica (SEB). Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: currículo na alfabetização: concepções e princípios – ano 01, unidade 01. Brasília, 2012b. 47 p. Disponível em: . Acesso em: 30 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Básica (SEB). Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: planejamento escolar: alfabetização e ensino da língua portuguesa – ano 01, unidade 02. Brasília, 2012c. 48 p. Disponível em: <https://wp.ufpel.edu.br/obeducpacto/files/2019/08/Unidade-2.pdf>. Acesso em: 30 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Básica (SEB). Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: a aprendizagem do sistema de escrita alfabética – ano 01, unidade 03. Brasília, 2012d. 48 p. Disponível em: . Acesso em: 30 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Básica (SEB). Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: os diferentes textos em salas de alfabetização – ano 01, unidade 05. Brasília, 2012e. [48] p. Disponível em: <https://wp.ufpel.edu.br/obeducpacto/files/2019/08/Unidade-5.pdf>. Acesso em: 30 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Básica (SEB). Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: a apropriação do sistema de escrita alfabética e a consolidação do processo de alfabetização – ano 02, unidade 03. Brasília, 2012f. 48 p. Disponível em: <https://wp.ufpel.edu.br/obeducpacto/ files/2019/08/Unidade-3-1.pdf>. Acesso em: 30 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Básica (SEB). Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: o trabalho com gêneros textuais na sala de aula – ano 02, unidade 05. Brasília, 2012g. [48] p. Disponível em: <https://wp.ufpel.edu.br/obeducpacto/files/2019/08/Unidade-5-1.pdf>. Acesso em: 30 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Básica (SEB). Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: currículo inclusivo: o direito de ser alfabetizado – ano 03, unidade 01, Brasília, 2012h. 48 p. Disponível em: . Acesso em: 30 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Básica (SEB). Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: planejamento e organização da rotina na alfabetização – ano 03, unidade 02. Brasília, 2012i. 47 p. Disponível em: <https://wp.ufpel.edu.br/obeducpacto/files/2019/08/Unidade-2-2.pdf>. Acesso em: 30 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Básica (SEB). Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: o último ano do ciclo de alfabetização: consolidando os conhecimentos – ano 03, unidade 03. Brasília, 2012j. 48 p. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/obeducpacto/files/2019/08/Unidade-3-2. pdf>. Acesso em: 30 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Básica (SEB). Pró-Letramento: programa de formação continuada de professores dos anos iniciais do ensino fundamental – guia geral. Brasília: MEC, 2012L. 8 p. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_ docman&view=download&alias=6001-guiageral&Itemid=30192>. Acesso em: 30 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Básica (SEB). Pró-Letramento: programa de formação continuada de professores dos anos iniciais do ensino fundamental – alfabetização e linguagem. Brasília, 2008. [364 p.]. Conteúdo: 8 fascículos com paginação independente; foram citados: 1) Capacidades linguísticas: alfabetização e letramento, 60 p.; 4) Organização e uso da biblioteca escolar e das salas de aula, 45 p.; 7) Modos de falar, modos de escrever, 39 p.; Complementar [relatos sobre ação pedagógica], 43 p. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_ docman&view=download&alias=6002-fasciculo-port&category_slug=julho- 2010-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 30 set. 2020.
BRITTO, L. P. L. O revés do reverso. São Paulo: Pulo do Gato, 2015.
DEHAENE, S. Os neurônios da leitura. Porto Alegre: Artmed, 2012.
DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita: elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona). In: DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004. p. 95-128.
DUARTE, N. Vigotski e o aprender a aprender: crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2004.
FARACO, C. A. Pesquisa aplicada em linguagem: alguns desafios para o novo milênio. DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada, São Paulo, v. 17, n. 3, p. 1-9, 2001. Edição Especial.
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1991. [Nos excertos [xvii], [xxviii] e [xx], foi citada a edição de 1986].
GERALDI, J. W. A aula como acontecimento. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010.
GOMBERT, J. E. Atividades metalinguísticas e aprendizagem da leitura. In: MALUF, M. R. Metalinguagem e aquisição da escrita: contribuições da pesquisa para a prática da alfabetização. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. p. 19-63.
HEATH, S. B. What no bedtime story means: narrative skills at home and school. In: DURANTI, A. (Org.) Linguistic anthropology: a reader. Oxford, UK: Blackwell Publishing, 2001. p. 318-331.
KALANTZIS, M.; COPE, B. Changing the role of schools. In: KALANTZIS, M.;
COPE, B. (Ed.). Multiliteracies. London: Routledge, 2006. p. 121-149.
KLEIMAN, A. Modelos de letramento e práticas de alfabetização na escola. In: KLEIMAN, A. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995. p. 15-64.
LIBERMANN, I. Y. Segmentation of the spoken word and reading aquisition. Bulletin of the Orton Society, Washington, v. 23, p. 65-77, 1973.
LYOTARD, J. F. A condição pós-moderna. 15. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2013.
MORAIS, J. A arte de ler. São Paulo: Unesp, 1996.
PIAGET, J. Problemas gerais da investigação interdisciplinar e mecanismos comuns. Lisboa: Bertrand, 1973.
SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 2012.
SAVIANI, D.; DUARTE, N. A formação humana na perspectiva históricoontológica. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 15, n. 45, p. 422-590, set./dez. 2010.
SCLIAR-CABRAL, L. Avanços das neurociências para a alfabetização e a leitura. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 48, p. 277-282, jul./set. 2013.
SCHNEUWLY; DOLZ, 2004 ver Dolz, J.; Schneuwly, B., 2004.
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
STREET, B. Literacy in theory and practice. Cambridge: Cambridge University Press, 1984.
STREET, B. Literacy events and literacy practices: theory and practice in the New Literacy Studies. In: MARTIN-JONES, M.; JONES, K. (Org.). Multilingual literacies: readind and writing different worlds. Amsterdam: John Benjamins, 2000. p. 17-29.
VOLOCHÍNOV, V. N. A construção da enunciação e outros ensaios. São Carlos: Pedro & João Editores, 2013.
VOLÓCHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Editora 34, 2017.
VYGOTSKI, L. S. Obras escogidas. Madri: Visor, 1982. t. II.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989a.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
Derechos de autor 2020 Em Aberto
Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
Aquí están los términos de la asignación de derechos de autor:
- Declaro que cedo permanentemente al Instituto Nacional de Estudios e Investigaciones Educativas (INEP) los derechos relacionados con:
- edición, publicación, reproducción y distribución de la obra;
- distribución en medios digitales o electrónicos;
- traducción de la obra a cualquier idioma;
- actualización, reimprensión, adaptación y compactación del trabajo;
- inclusión en el ambiente de publicación de la página del INEP;
- la difusión a través de la red mundial (internet), tanto en Brasil como en el extranjero, de todo o parte del trabajo;
- autorización a terceros para realizar cualquiera de los actos enumerados en los párrafos anteriores.
- Declaro expresamente que las opiniones expresadas en el trabajo son de mi exclusiva responsabilidad y que la publicación del trabajo no viola los derechos de terceros.
- Declaro que la preparación del trabajo antes mencionado tiene un carácter público pro bono y, por lo tanto, renuncio a la recepción de cualquier remuneración pertinente a los derechos patrimoniales ahora asignados.
- Autorizo la revisión gramatical y ortográfica del texto, siempre que no altere el contenido y las opiniones que contiene.