Prácticas de acogida en la universidad evidenciadas en los discursos de estudiantes con trastorno del espectro autista
Resumen
Este artículo tiene como objetivo discutir cómo la literatura científica y los discursos de estudiantes con Trastorno del Espectro Autista (TEA) han reflexionado sobre las prácticas de inclusión en la educación superior. La metodología utilizada incluyó una revisión integradora de estudios publicados en los últimos cinco años, siendo objeto de análisis 14 producciones. Además, se obtuvieron los discursos de 14 estudiantes universitarios con TEA, alcanzados mediante la aplicación virtual de un cuestionario. Las preguntas abordaron la trayectoria docente y los aspectos que reducen las barreras que permean la permanencia de estos estudiantes en la Educación Superior. Los resultados fueron analizados en conjunto, en un diálogo sobre lo que se ha producido científicamente con los informes de los estudiantes. Se observó que los mayores obstáculos ocurren en las relaciones interpersonales, vinculados a barreras de accesibilidad institucional, falta de acogida y fragilidad en el proceso de enseñanza-aprendizaje. Se concluye que, a pesar del aumento significativo del número de estudiantes con TEA en la Educación Superior, aún existe la necesidad de organizar prácticas más inclusivas. De esta manera, se destaca la importancia de materializar estudios que difundan resultados empíricos que contribuyan a la accesibilidad y la implementación de la inclusión en los procesos educativos, tan necesaria para que las universidades implementen una pluralidad de caminos menos excluyentes.
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Citas
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