Infancia, pandemia y desigualdades socioterritoriales en la Región Metropolitana de Belo Horizonte

Palabras clave: infancia; desigualdades socioterritoriales; pandemia.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo discutir cómo las desigualdades socioterritoriales que permean las experiencias de los niños brasileños repercutieron en el contexto de la pandemia, con especial atención a su relación con la dimensión territorial y con el juego. Los análisis realizados se basaron en la escucha de niños entre 8 y 12 años de la Región Metropolitana de Belo Horizonte (Minas Gerais – Brasil). A través de datos generados a partir de un cuestionario virtual, fotografías y entrevistas remotas, reflexionamos sobre cómo la pandemia reiteró las desigualdades históricas y cómo se ha visto afectada la diversidad de experiencias infantiles durante el aislamiento social, confrontando estudios de las diferentes condiciones territoriales y vulnerabilidades asociadas. Al reconecer la alteridad de los niños y considerarlos sujetos de pleno derecho y actores sociales, pretendemos reflexionar sobre su capacidad para construir interpretaciones sobre sus vivencias y la crisis sanitaria y social.

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Biografía del autor/a

Levindo Diniz Carvalho, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é professor associado da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMG e pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Infância e Educação Infantil (Nepei). É editor-assistente dos periódicos Educação em Revista (UFMG) e Sociedad e Infancias (Universidad Complutense Madrid).

Luciana Maciel Bizzotto, Universidade de São Paulo (USP)

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é pós-doutoranda em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (bolsista Fapesp – Processo 2022/07771-1) e pesquisadora colaboradora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Infância e Educação Infantil (Nepei).

Iza Rodrigues da Luz, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pós-doutoranda pela Universidade de São Paulo (USP), é professora associada da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMG, vice-líder do Grupo de Pesquisa Cuidado, Educação e Infâncias (CEI/CNPq) e pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Infância e Educação Infantil (Nepei).

Isabel de Oliveira e Silva, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é professora associada da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMG, líder do Grupo de Pesquisa Cuidado, Educação e Infâncias (CEI/CNPq) e pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Infância e Educação Infantil (Nepei).

 

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Unesco ver Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Unicef ver Fundo das Nações Unidas para a Infância.

Publicado
07-03-2024
Sección
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