Por uma didática da improvisação

  • Karyne Coutinho UFRN
DOI: https://doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.31i101.3524

Resumo

Com base no que o campo das artes pode dar à educação, discute-se a potencialidade do conceito de improvisação, em especial quando usado no teatro (segundo Viola Spolin, Jean-Pierre Ryngaert e Sandra Chacra) para pensar temas típicos da didática. Concebe-se a improvisação na educação como um processo de criação de entres , o que desloca a ênfase dos processos educativos para o aqui-agora da aula, deixando reverberar os temas de estudo mediante as relações singulares que professores e alunos estabelecem com o saber. Isso possibilita aos corpos docentes e discentes outra experiência com o tempo e com o espaço educativos, instigando uma forma sensivelmente mais atenta de habitar o presente, o único tempo em que efetivamente podemos atuar no mundo.

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Publicado
09-04-2018
Edição
v. 31 n. 101 (2018): Educação, espaço, tempo
Seção
Pontos de vista - O que pensam outros especialistas?

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