https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/issue/feed Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos 2024-11-22T17:53:16-03:00 Editoria Executiva RBEP editoria.rbep@inep.gov.br Open Journal Systems <p>A Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (RBEP), criada em 1944 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é um periódico de publicação contínua e em formato exclusivamente eletrônico. Até 2023, era publicado de forma quadrimestral e distribuído em versão impressa.</p> <p>A RBEP publica textos inéditos ou previamente disponibilizados como preprints no servidor da SciELO (preprints.scielo.org), resultantes de pesquisas que apresentem consistência, rigor e originalidade na abordagem do tema e que contribuam para a construção do conhecimento na área de Educação. A RBEP não aceita textos que tenham sido enviados concomitantemente a outras revistas e que não atendam a princípios éticos de pesquisa. Seu público-leitor é formado por professores, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação, bem como técnicos e gestores da área educacional. Empenha-se no progressivo alinhamento ao <em>modus operandi</em> de Ciência Aberta.</p> <p>É um periódico de acesso totalmente aberto. Nenhuma taxa é cobrada para <em>download </em>de textos individuais ou de edições completas. Não há taxas para submissão, processamento ou publicação de originais.</p> https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/6071 RBEP: 80 anos de contribuição para a educação pública e democrática, a produção científica independente e o impacto social da pesquisa educacional 2024-03-28T09:36:11-03:00 Josiane Cristina da Costa Silva josiane.costa@inep.gov.br Louise Moraes louise.moraes@inep.gov.br Marco Castilho Felício marco.felicio@inep.gov.br Maria Teresa Gonzaga Alves teresa.alves@inep.gov.br Roberto Ternes Arrial roberto.arrial@inep.gov.br Roshni Mariana de Mateus roshni.mateus@inep.gov.br 2024-03-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5795 Base Nacional Comum Curricular: impacto sobre a cultura profissional e a forma escolar 2024-04-05T10:00:21-03:00 Marcelo Baumann Burgos burgos@puc-rio.br Caíque Cunha Bellato caique.bellato@caed.ufjf.br Gianne Neves Oliveira gianne.oliveira@caed.ufjf.br Mariana Junqueira Camasmie mariana.camasmie@caed.ufjf.br <p>A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na educação infantil e no ensino fundamental é certamente uma das mais importantes novidades da política educacional brasileira. A motivação da BNCC está associada ao enfrentamento de aspectos crônicos da desigualdade escolar, por meio da delimitação de um conjunto de competências e habilidades capazes de lastrear a organização de currículos e de políticas curriculares orientadas para a valorização da centralidade do estudante e de seu direito à aprendizagem. O artigo pretende analisar empiricamente a incidência da BNCC sobre a cultura profissional, em especial a dos professores, bem como sobre a forma escolar. Para tanto, parte de um diálogo entre a sociologia da educação e a literatura especializada em políticas públicas, explorando questões relacionadas às teorias da resistência à mudança. O estudo mobiliza inédita pesquisa, realizada em escala nacional, com 48 mil profissionais e cerca de 35 mil estudantes de 5º e 9º anos das redes públicas. Apesar de a análise dos dados apontar para uma recepção positiva da BNCC por parte dos profissionais da educação, o padrão de respostas dos estudantes sugere níveis mais profundos de resistência, o que remete ao caráter tendencialmente inercial da forma escolar.</p> 2024-04-04T20:51:23-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5651 Adaptação transcultural do Learning Object Review Instrument para o uso no Brasil 2024-04-25T14:40:56-03:00 Leilane Marcos leilane.marcos@unifebe.edu.br Marcelo Augusto Nicoletti Puricelli man.purucelli@gmail.com Suely Grosseman sgrosseman@gmail.com <p>Objetos de aprendizagem são materiais destinados a facilitar a aprendizagem; sendo assim, avaliar sua eficácia é essencial para garantir a qualidade deles. Este artigo objetivou realizar a tradução e adaptação transcultural do <em>Learning Object Review Instrument</em> (Lori), para o uso no Brasil. Realizou-se estudo metodológico, transversal, de adaptação transcultural. A primeira etapa consistiu em tradução, retrotradução e submissão a Comitê de Especialistas bilíngue, sendo analisada a equivalência semântica, idiomática, cultural e conceitual. A segunda etapa abarcou um pré-teste com professores que utilizam objetos de aprendizagem. O perfil dos participantes foi resumido em frequência absoluta e relativa e medidas de tendência central e dispersão. A análise da clareza e da adequação cultural foi feita mediante frequência absoluta e relativa e teste <em>U</em> de Mann-Whitney para diferenças entre grupos. Participaram da investigação 34 professores, com média de idade de 41,9 (DP = 10,2) anos; 14 (41,2%) do sexo masculino e 20 (58,8%) do sexo feminino; com mediana de tempo de atuação de 9,0 (IIQ = 10,0) anos; 47,1% possuíam doutorado; 47,1% atuavam em Ciências da Saúde; e 61,7% trabalhavam na rede privada de ensino. Os elementos do Lori foram, em sua maioria, considerados claros. Dois itens não alcançaram 80% de clareza: “qualidade de conteúdo” e “<em>feedback</em> e adaptação”. Concluiu-se que o instrumento apresentou índice de validade de conteúdo para avaliar objetos de aprendizagem.</p> 2024-04-04T20:52:14-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5805 A invisibilidade de professores supervisores da educação básica: estudo sobre um subprojeto de Química do Pibid 2024-04-05T09:59:56-03:00 Angélica Ramos da Luz angelica.luz@unesp.br Amadeu Moura Bego amadeu.bego@unesp.br <p>Este artigo decorre de uma pesquisa de doutorado e tem como objetivo avaliar de que modo a atuação de professores supervisores se caracteriza na coformação dos bolsistas de iniciação à docência. Para a consecução do objetivo, optou-se pela realização de uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso. Os instrumentos de coleta de dados foram questionário de caracterização e entrevista reflexiva com os participantes. Após a análise da transcrição de áudio, os dados foram agrupados em categorias propostas <em>a posteriori</em>: 1) Domínio do Modelo Topológico de Ensino (MTE); 2) O(A) professor(a) supervisor(a) como coformador(a); e 3) Condicionantes de apoio e suporte. Os resultados apontaram que, durante o desenvolvimento das atividades no subprojeto, a atuação dos professores supervisores de Química não foi efetivamente pautada na coformação dos bolsistas de iniciação à docência. Avaliou-se que o próprio desenho do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência não fornece elementos suficientes que possam contribuir para orientar as instituições de ensino superior participantes a constituírem o professor da educação básica em supervisor, na perspectiva da coformação dos licenciandos. Isso ocorre porque, no atual formato, o Programa não determina ou explicita, em seus documentos oficiais, as atribuições específicas dos professores que atuam como supervisores nem as responsabilidades das instituições de ensino superior para a preparação desses profissionais como coformadores.</p> 2024-04-04T20:53:03-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5750 Exercícios de leitura pessoal em livros escolares do Brasil e de Portugal 2024-04-05T09:59:44-03:00 Ana Paula dos Santos de Sá anapss.unicamp@gmail.com Carlinda Leite carlinda@fpce.up.pt <p>O artigo analisa a frequência e o modo como a leitura pessoal é trabalhada no eixo literário de livros escolares do Brasil e de Portugal. O <em>corpus</em> foi constituído por 73 exercícios de compreensão textual pertencentes a dois manuais de Português do 4º ano da escolaridade básica, sendo um exemplar de cada país. A análise, fundamentada na técnica de análise de conteúdo, foi composta pelas etapas de mapeamento e de categorização das amostras, e seus resultados foram discutidos quantitativa e qualitativamente. Os resultados apontam que são pouco frequentes exercícios que solicitam a expressão da subjetividade. Em ambos os casos, são preponderantes atividades de viés pessoal centradas no gosto, na concordância/discordância e na emissão de opinião, sendo raramente propostas questões sobre a identificação/não identificação com o texto. O maior ponto de divergência entre o manual brasileiro e o português diz respeito ao lugar ocupado pelas perguntas pessoais na sequência didática, o que suscitou reflexões sobre as implicações de se promover a expressão da subjetividade antes e/ou após a leitura.</p> 2024-04-04T20:53:53-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5821 Narrativas de estudantes da educação básica sobre o capacitismo e o anticapacitismo presentes nas práticas pedagógicas na escola 2024-04-05T09:59:32-03:00 Simone De Mamann Ferreira simone.mamann@ufsc.br Marivete Gesser mariveteg@gmail.com Geisa Letícia Kempfer Böck geisabock@gmail.com <p>Neste artigo, nosso objetivo é identificar de que forma o capacitismo é (re)produzido nas práticas pedagógicas da educação básica, utilizando relatos de estudantes de uma turma do ensino fundamental (anos finais). Além disso, buscamos reconhecer os elementos que compõem práticas pedagógicas anticapacitistas no contexto escolar. Como método, utilizamos a pesquisa qualitativa de cunho exploratório: foram realizadas entrevistas semiestruturadas com seis estudantes de uma turma do 7º ano e analisados os dados por meio da técnica de análise temática. O referencial teórico empregado baseou-se nos estudos da deficiência na educação e nos estudos feministas da deficiência. Nos resultados, apresentamos cinco categorias temáticas que integram as análises, sendo elas sobre a estrutura física da escola, as práticas pedagógicas que reproduzem o capacitismo, as distintas concepções de deficiência, as práticas pedagógicas que contêm elementos anticapacitistas e a intersecção entre os marcadores sociais da diferença. Por fim, concluímos que os estudantes apontaram elementos importantes para (re)pensarmos os planejamentos e o currículo escolar, de modo que contemplem a integralidade dos sujeitos no espaço educacional.</p> 2024-04-04T20:54:38-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5835 Práticas de letramento no processo de aquisição de língua portuguesa escrita por surdos nas séries iniciais do ensino fundamental 2024-05-23T09:37:57-03:00 Wilma Pastor de Andrade Sousa wilma.pastor@ufpe.br Wanilda Maria Alves Cavalcanti wanildamaria@yahoo.com <p>O presente artigo resulta de uma pesquisa de pós-doutorado que teve como objetivo analisar as práticas de letramento usadas por professores de salas regulares bilíngues para surdos que se encontram no processo de aquisição da língua portuguesa escrita. No Brasil, ainda são escassas pesquisas que mostram práticas de letramento com estudantes surdos, fato que justifica a importância deste estudo. A investigação foi realizada em três escolas da rede municipal de ensino da cidade de Recife, Pernambuco, nos anos iniciais do ensino fundamental, as quais oferecem essas salas. Participaram deste estudo cinco professores bilíngues. O aporte teórico constou de autores que trabalham com o tema de alfabetização e letramento de surdos na perspectiva bilíngue, destacando-se: Fernandes, Quadros, Schmiedt &nbsp;e Sousa. A pesquisa qualitativa ocorreu em duas etapas: entrevista semiestruturada com os voluntários e observações em sala de aula. Todo o contato com os participantes foi feito de forma remota, em virtude da pandemia do coronavírus, mediante uso de recursos de mídia digital, como Whatsapp, <em>e-mail </em>e Google Meet. Além do perfil dos professores participantes, os dados mostraram o que eles pensam a respeito do processo de aquisição da língua portuguesa escrita por surdos, assim como práticas de letramento utilizadas por eles nesse processo. Entre essas práticas, evidenciamos o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como instrução para trabalhar a leitura de mundo e o alfabeto manual como facilitador da apropriação da língua portuguesa escrita.</p> <p>&nbsp;</p> 2024-05-23T09:21:09-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5815 Análise de sequências didáticas investigativas produzidas por docentes de Ciências da educação do campo em um contexto de formação continuada 2024-05-23T10:56:24-03:00 Pedro Tiago Pereira Leite ptiagoleite@gmail.com Inês Trevisan inestrevisan@uepa.br <p>Neste artigo, discutem-se as contribuições de sequências didáticas investigativas (SDIs) desenvolvidas em curso de formação continuada. Propõe-se analisar os materiais produzidos e desenvolvidos no grupo de estudos composto por docentes de Ciências da educação do campo do ensino fundamental, anos finais, do município de Imperatriz, Maranhão. A metodologia abarcou procedimentos técnicos da pesquisa-ação; as SDIs planejadas e desenvolvidas pelos participantes no ambiente colaborativo se tornaram o material empírico do estudo. A análise dos dados coletados se deu de forma sistematizada e qualitativa. Como resultado, observou-se que o planejamento de SDIs em ambiente de formação continuada contribuiu para a construção do conhecimento dos docentes, proporcionando-lhes novos espaços de aprendizagem, em que foram contemplados momentos de diálogos, discussões e trocas de saberes práticos.</p> 2024-05-23T10:56:23-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5844 A ideia de afetividade na filosofia e na educação 2024-05-23T11:07:23-03:00 Agostinho Morosini ag2morosini@gmail.com Maria Judith Sucupira da Costa Lins mariasucupiralins@terra.com.br <p>No contexto da educação, a afetividade é parte integrante no que se refere à formação humana. Considera-se como premissa a possibilidade de recuperação do significado de afetividade, que exerce um papel fundamental no desenvolvimento integral da pessoa. O objetivo deste artigo é estabelecer a compreensão da afetividade na perspectiva de Dietrich von Hildebrand no âmbito da filosofia da educação. A metodologia utilizada é a interpretação hermenêutica segundo Ricoeur. O texto está dividido em três seções principais, nas quais é analisada a ideia de afetividade na filosofia e suas implicações para a educação: 1) Ideias concernentes à afetividade no âmbito da filosofia da educação; 2) O papel da afetividade na educação integral; e 3) Natureza e conceito de afetividade: implicações éticas para a educação. Propõe-se a recuperação do conceito de afetividade na formação humana e sua função integradora em conexão com as dimensões da razão e da vontade. Argumenta-se que a afetividade se relaciona aos elementos básicos do ser humano. Conclui-se que a afetividade precisa ser compreendida e trabalhada no contexto da educação, na medida em que é uma dimensão fundamental na vida do ser humano, pois sem ela não seria possível a cognição, e a inteligência funcionaria de modo deficiente.</p> 2024-05-23T11:07:22-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5866 Práticas discursivas de objetivação e subjetivação no dispositivo da educação integral: identidades e resistências docentes 2024-07-08T16:51:35-03:00 Rodrigo Milhomem de Moura milhomemmoura@gmail.com <p>Neste trabalho, tenho como objetivo discutir o processo de des/re/construção de identidades de sete professores(as) da área de Linguagens de um Centro de Ensino de Período Integral de Goiás, partindo de seus dizeres-vivências e de suas estratégias de resistência no dispositivo da educação integral (DEI), por meio das práticas discursivas de objetivação e subjetivação. Fundamentada na perspectiva de análise do discurso foucaultiana, com base nos conceitos de discurso e dispositivo, bem como nos estudos culturais de identidade, a pesquisa é de cunho qualitativo-interpretativista, sendo delineada como um estudo de caso centrado em uma instituição de ensino médio de período integral de Goiânia, Goiás. As técnicas de geração de dados utilizadas na investigação foram: a) questionário socioeconômico e de perfil profissional; b) narrativas sobre os dizeres-vivências dos(as) professores(as) na educação integral de período integral; e c) entrevista semiestruturada com sete perguntas relacionadas ao contexto de atuação e de vida, bem como aos sentimentos experimentados nessa modalidade educacional. Por meio das análises, percebi que os(as) professores(as) ocupam diversas posições-sujeito no interior do DEI, principalmente por estarem mais tempo na escola e com os(as) estudantes. Por isso, acabam ocupando funções que não fazem parte de suas atribuições (pai, mãe, responsável, psicólogo). Desse modo, objetivados(as) e subjetivados(as) pelos discursos que permeiam o DEI, subjetivam-se como são e constroem práticas de resistência em um constante movimento de construção, desconstrução e reconstrução de suas identidades.</p> <p>&nbsp;</p> 2024-07-08T16:47:04-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5780 Cidadania nos cursos de Pedagogia: uma análise de projetos político-pedagógicos 2024-07-09T15:21:23-03:00 Marcos Francisco Martins marcosfranciscomartins@gmail.com <p>Este artigo expõe os resultados de uma pesquisa de tipo documental, realizada em cursos de Pedagogia no Brasil, que toma como tema a questão da cidadania. O objeto da investigação são os projetos político-pedagógicos (PPPs) de uma amostra de dez cursos selecionados em dez unidades da Federação, com base no critério de maior nota no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2019. O problema de pesquisa consiste em saber como a cidadania é apresentada nos PPPs dos referidos cursos, considerando que a Constituição Federal reza que ela deve ser assumida como finalidade da educação, o que ressoa na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/1996. Dentre os resultados alcançados, destaca-se que a palavra cidadania só não se apresentou textualmente em um dos PPPs, mas, sob o ponto de vista do conteúdo do conceito, ela esteve em todos eles. Na conclusão, há a indicação de dificuldades que a pesquisa ofereceu e de três proposições, inclusive, a de um Fórum Nacional de Cursos de Pedagogia.</p> 2024-07-08T17:02:55-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5703 A tecnificação das Ciências Humanas nas políticas curriculares para o ensino médio: pedagogização do conhecimento escolar e instituição de uma nova economia moral 2024-11-01T02:52:05-03:00 Maria Aparecida Lima dos Santos maria.lima-santos@ufms.br <p>As reformas educacionais têm atribuído centralidade ao currículo, afirmando-o como lugar que tem a função de diminuir os problemas e eliminar as desigualdades educacionais e disseminando um discurso que opõe a organização disciplinar ao ensino renovado. Com apoio na noção de governamentalidade, temos abordado esses documentos como dispositivos que projetam condutas desejadas e tencionam produzir subjetividades neoliberais por meio da propagação de valores que promovem a esfera privada e as noções do campo econômico ao <em>status</em> de fonte dos princípios que devem não mais só regular a ação do Estado, mas modificar sua função. O excerto de análise apresentado neste texto, que recai sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais e a Base Nacional Comum Curricular voltados ao ensino médio, provém de pesquisa qualitativa e documental e fundamenta-se na perspectiva pós-fundacional, objetivando discorrer sobre os sentidos que se tenta fixar para a área de Ciências Humanas mediante o apagamento das disciplinas escolares e a pedagogização do currículo. Ressaltamos que esse processo, caracterizado pela tentativa de fixação de um sentido de conhecimento escolar como sinônimo de <em>competências</em>, fundamenta-se na lógica de uma economia moral, que exacerba interesses pessoais e desejos individuais, depreciando o igualitarismo e o ponto de vista impessoal, contexto no qual as Ciências Humanas, ressignificadas nessas bases, assumem um papel-chave.</p> 2024-07-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5781 Didática na educação infantil: mediação para humanização de crianças 2024-07-26T13:59:32-03:00 Eliana Sousa Alencar Marques esalencar123@ufpi.edu.br Maria de Nazareth Fernandes Martins nazarethfernandesmartins@ufpi.edu.br <p>O artigo trata de pesquisa realizada com o objetivo de analisar significações produzidas por discentes acerca do ensino na educação infantil com vistas à humanização das crianças. A investigação envolveu 21 discentes do quinto período de um curso de Pedagogia. Os dados foram produzidos em roda de conversa, diário formativo, construção de brinquedos e memoriais formativos durante a disciplina Didática da Educação Infantil. Os resultados evidenciam que os estudos pautados na Psicologia Histórico-Cultural e na Pedagogia Histórico-Crítica colaboram para que as discentes em formação avancem na compreensão do desenvolvimento da criança atrelado à maturação biológica para o desenvolvimento do psiquismo envolvendo a produção de funções psicológicas superiores, mediado pelo brincar como atividade guia do desenvolvimento infantil. Conclui-se que os fundamentos das teorias histórico-culturais medeiam a expansão de significações sobre a atividade pedagógica com vistas à humanização das crianças.&nbsp;</p> 2024-07-26T13:59:31-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5786 A História Natural/Biologia no ensino secundário de Pernambuco: traços morfológicos e estilísticos dos livros didáticos de Valdemar de Oliveira (1939-1965) 2024-07-26T14:01:19-03:00 Gilmar Beserra de Farias gilmar.farias@ufpe.br <p>O objetivo deste estudo foi compreender como se ensinava a disciplina escolar História Natural/Biologia em Pernambuco entre as décadas de 1930 e 1960. Foi conduzida uma pesquisa documental para examinar traços morfológicos e estilísticos em livros didáticos escritos por Valdemar de Oliveira, médico e professor pernambucano, com base nas seguintes categorias de análise: a) marcas textuais; b) técnicas de organização e condensação do texto; c) concretização dos conteúdos; e d) exercícios. Os livros didáticos apresentaram marcas textuais, como número elevado de nomes científicos e expressões em língua estrangeira, indicando uma perspectiva acadêmica no processo de ensino. A instrução por repetição, utilizando analogias ou técnicas mnemônicas, sugere que havia um procedimento de ensino que selecionava e estabelecia os conteúdos escolares. As imagens foram usadas frequentemente como mecanismos mediadores para favorecer a apresentação e a clarificação dos conteúdos. Os exercícios eram empregados como um elemento facilitador no processo de ensino, principalmente os questionários. As atividades experimentais sugeridas partiam de uma perspectiva indutivista e constituíam uma estratégia didática para comprovar o fenômeno científico.</p> 2024-07-26T14:01:19-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5775 Professor Paulo Freire na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos: Escola primária para o Brasil 2024-07-29T21:23:07-03:00 Kelma Fabíola Beltrão de Souza beltraokelma@yahoo.com.br <p>“Escola primária para o Brasil”<em>&nbsp;</em>foi o único artigo que Paulo Freire publicou na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (RBEP), em 1961, fruto da conferência&nbsp;que proferiu no Simpósio&nbsp;Educação para o Brasil, promovido pelo Centro Regional de Pesquisas Educacionais (CRPE) de Pernambuco. Nessa época, Freire era um professor que,&nbsp;como muitos de nós, tentava sobreviver ministrando aulas, inscrevendo-se em concursos, proferindo conferências, publicando artigos etc. Ainda não tinha fama e notoriedade, não era um autor instituído (Foucault, 2009c) com ideias consolidadas na Educação. Mesmo assim, conseguiu o feito de ter seu artigo veiculado num periódico em que publicavam os principais expoentes da Educação brasileira: Carneiro Leão, Lourenço Filho, Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, entre outros. Dessa forma, nosso objetivo neste texto é saber: o&nbsp;que disse o professor Paulo Freire sobre a escola primária, para que suas ideias circulassem entre os mais destacados pensadores da Educação, que escreviam na RBEP? Para isso, analisamos o discurso enquanto ação, entendendo não com o que pode haver por trás dele nem por meio do que está dito no seu conteúdo, mas como séries regulares e distintas de acontecimentos (Foucault, 2009a; Albuquerque Júnior, 2009). Concluímos que Paulo Freire, em 1961, ainda não tinha suas ideias consolidadas na Educação, mas, no seu percurso discursivo, havia autores já instituídos nos quais ele assentou suas ideias, fato que, a nosso ver,&nbsp;facilitou essa publicação.&nbsp;&nbsp;</p> 2024-07-29T21:23:07-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5814 Professores(as) marcantes em pauta: um olhar à luz das perspectivas dos estudantes da educação básica 2024-08-23T11:30:23-03:00 Patricia Gomes Passos pgpassos@id.uff.br Mônica Vasconcellos monicavasconcellos@id.uff.br <p>O presente artigo é parte de uma investigação desenvolvida durante o curso de Mestrado em Educação realizado em uma universidade pública da região Sudeste do Brasil. A pesquisa que o originou teve como objetivo identificar e analisar os conhecimentos e os saberes mobilizados por professores da educação básica considerados marcantes por seus alunos. Neste texto, apresentamos as justificativas mencionadas por estudantes do Curso Normal na indicação dos professores que consideraram positivamente marcantes em suas trajetórias escolares. Advinda das Ciências Humanas, a pesquisa, de cunho qualitativo, foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética e contou, como metodologia, com o preenchimento de um questionário composto por questões fechadas e abertas respondidas por estudantes da 1ª série do Curso Normal Médio de uma escola pública estadual. Mediante o preenchimento do questionário, os estudantes indicaram professores e/ou ex-professores que qualificavam como marcantes, bem como explicitaram as razões pelas quais assim os compreendiam. Os dados apontam a dimensão humana como importante viés na condução da prática docente, com atenção especial para a indissociabilidade entre ensinar bem, valorizar o diálogo e estabelecer relações de afeto. Acreditamos que as análises apresentadas podem contribuir com a ampliação do debate relacionado à prática docente, fornecendo informações que poderão inspirar novos estudos sobre o tema.</p> 2024-08-23T10:06:54-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5834 Exergames como recursos de tecnologia assistiva a estudantes com paralisia cerebral: análise do desempenho e das adaptações de estratégias de ensino 2024-08-23T11:42:55-03:00 Elaine de Oliveira Santos elaine.santos@unesp.br Manoel Osmar Seabra Junior seabrajr.unesp@gmail.com Monique Yndawe Castanho Araujo monique.castanho@unesp.br <p>Os <em>exergames</em> fazem parte de uma categoria de jogos digitais que utiliza o movimento como forma de interação entre o usuário e o jogo. Os usuários, em especial quando acometidos por paralisia cerebral (PC), apresentam dificuldades na interação com esses jogos, em virtude das alterações motoras. O objetivo deste estudo foi analisar o desempenho de estudantes com PC e as adaptações de estratégias de ensino em intervenções com <em>exergames</em>. Participaram do estudo seis estudantes diagnosticados com PC. As sessões de intervenções totalizaram 75 registros. O desempenho foi analisado mediante um roteiro de observação com cinco itens de análise: independência, atenção/concentração, amplitude de movimento, tempo de reação e frequência de apoio, associados a uma correlação entre as variáveis “número de sessões” e “pontuação”. As adaptações foram analisadas por meio de notas de campo, filmagem e por triangulação de dados. Concluiu-se que os <em>exergames</em> esqui, tênis de quadra e boxe podem ser considerados como recursos de tecnologia assistiva, uma vez que os estudantes conseguiram participar das atividades de forma funcional e executaram as tarefas/ações com maior independência e menor apoio. As adaptações possibilitaram o acesso às diferentes modalidades esportivas. Com essas adaptações, o Kinect pode captar movimentos, realizar/selecionar as configurações iniciais e viabilizar o jogo na posição sentada, como na cadeira de rodas, consequentemente, promover autonomia no jogo como um todo.</p> 2024-08-23T10:23:05-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5710 Endogenia no sistema de ensino superior brasileiro: uma análise descritiva 2024-08-23T11:29:08-03:00 Andrea Felippe Cabello andreafc@unb.br Luis Filipe de Miranda Grochocki luis.grochocki@planejamento.gov.br <p><em>Este estudo analisa como a endogenia acadêmica é caracterizada no sistema de ensino superior brasileiro. Utilizando-se de uma metodologia descritiva, e com base em dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, definimos que um pesquisador é endógeno se ele atua na mesma instituição pela qual obteve seu título de doutorado. Este artigo é o primeiro a medir a endogenia por instituição de ensino superior no Brasil, o que torna seus resultados relevantes para gestores de políticas e universidades. Esse fenômeno ocorre, em média, em 23% das contratações acadêmicas pelo País, contudo, os resultados mostram que a taxa de endogenia difere significativamente entre os distintos tipos de instituições, áreas do conhecimento, estados e níveis de classificação das universidades. Esta análise fornece mais evidências de que a endogenia é mais provável de ser encontrada em instituições de pesquisa de elite, estabelecidas e geograficamente concentradas nas regiões mais populosas e desenvolvidas.</em></p> 2024-08-23T10:54:49-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5764 A constituição do escolar e sua desterritorialização: uma cartografia de escolas públicas do estado de Mato Grosso em tempos de pandemia 2024-08-23T12:32:51-03:00 Maritza Maciel Castrillon Maldonado maritza@unemat.br Luciene Neves luciene@unemat.br Dimas Santana Souza Neves dimasneves@unemat.br <p>Este artigo traz resultado de pesquisa realizada em 2021 com professoras da educação básica das redes estadual e municipais de ensino de Mato Grosso, cujo objetivo foi cartografar “o escolar”, seus movimentos em tempos de pandemia e como veio a ser constituído fora do espaço-tempo da escola, ao utilizar tecnologias digitais para criar condições de encontro, aprendizagem, afetos e devires. Um questionário com perguntas abertas e fechadas, encaminhado via Google Forms, foi respondido por 407 professoras de escolas urbanas, do campo, indígenas e quilombolas de todas as regiões de Mato Grosso. Apresentam-se cartografias de escolas com base na narrativa de professoras sobre o escolar, sua materialidade e sua desterritorialização. Foram produzidas nuvens de palavras para criar círculos de convergência entre as narrativas e realizar as análises, tendo como intercessores principais Deleuze e Guattari, Larrosa, Masschelein e Simons, Vasconcellos-Silva e Araujo-Jorge. Concluiu-se pela necessidade de tecer “elogios à escola”.</p> 2024-08-23T12:24:36-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5878 Da periferia ao campus: o Colun/UFMA entre a Vila Palmeira e a Cidade Universitária (1995-2006) 2024-10-02T21:49:12-03:00 Wilson Raimundo de Oliveira wilson.raimundo@ufma.br Samuel Luis Velázquez Castellanos samuel.velazquez@ufma.br <p>Este artigo trata da crise vivenciada pelo Colégio Universitário da Universidade Federal do Maranhão (Colun/UFMA), nas décadas de 1990 e 2000, e da sua transferência da periferia de São Luís (Vila Palmeira) para o <em>campus</em> central da UFMA, na Vila Bacanga. Problematiza-se a mudança, situando-a num contexto mais amplo de transformações sofridas pelo Colun, cuja permanência naquele bairro popular nunca deixou de ser objeto de tensões e controvérsias relacionadas à sua finalidade e ao público-alvo. Discute-se a singularidade dessa instituição escolar e a sua especificidade enquanto modalidade de escola que se distingue e se torna única no cenário educacional, usando-se como fontes históricas os jornais, os documentos do arquivo escolar, as entrevistas e a legislação pertinente; vestígios mobilizados, cruzados e analisados segundo os pressupostos teórico-metodológicos da história cultural. Conclui-se que a sua reinstalação em novo local ocorreu paralelamente a outras alterações que reconfiguraram a sua identidade: embora tenha se mantido no papel de Colégio de Aplicação, perdeu em parte o caráter comunitário que o diferenciava, passando a funcionar, também, como Colégio Técnico, o qual fortaleceu a escolarização secundária dicotomizada entre o ensino regular e o profissionalizante, em detrimento da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental.</p> 2024-10-02T21:49:12-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5947 Formação docente e busca por sentido na rede pública educacional brasileira 2024-10-02T21:55:33-03:00 Rafaela Bolsarin rafaelab@usp.br Valéria Arantes varantes@usp.br <p>Este artigo propõe reflexões sobre a formação docente com base em resultados de uma pesquisa, na área de Psicologia da Educação, que desenvolveu formação continuada junto a 13 educadores da rede pública do município de São Paulo-SP. A pesquisa investigou as representações desses professores sobre a profissão docente e possíveis mudanças e conservações nessas representações após a formação. Neste estudo, apresentamos os resultados da análise das narrativas de uma das participantes. As análises foram realizadas qualitativamente, com base na Teoria dos Modelos Organizadores do Pensamento, tendo como suporte o conceito de projetos de vida. Os resultados mostraram que a formação mobilizou (des)(re)construções a respeito do que é ser professor e do lugar que a docência ocupa em seus projetos de vida, apontando ainda para a indissociação entre essas representações. Por fim, defende-se um processo formativo para os educadores que inclua, também, seus projetos de vida e considere seu florescimento enquanto seres humanos completos.</p> 2024-10-02T21:55:33-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5980 Tecnologias digitais e o ensino de triângulos: uma revisão sistemática da literatura 2024-10-16T12:32:54-03:00 Bárbara Silva Gumiero barbara.gumiero@ufabc.edu.br Vinícius Pazuch vinicius.pazuch@ufabc.edu.br <p>O ensino de geometria tem passado por mudanças ao longo do tempo, principalmente com a inserção das tecnologias digitais na educação. O objetivo deste estudo é identificar e descrever como o ensino de triângulos envolvendo as tecnologias digitais e os objetos de conhecimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) apresenta-se em pesquisas científicas. Para isso, recorre-se a uma revisão sistemática de literatura composta por dez artigos científicos selecionados nas bases de dados Scielo, Eric, Scopus, Web of Science e Latindex. Com suporte em análises verticais e horizontais, os resultados indicam uma diversidade de abordagens teóricas e metodológicas nas pesquisas sobre o ensino de triângulos com tecnologias digitais, além da ênfase dada às habilidades técnicas nos <em>softwares</em> de geometria dinâmica, como em construções elementares, ao invés da valorização das potencialidades e das especificidades oportunizadas pelos recursos digitais. Esta pesquisa contribui para o desenvolvimento profissional docente, apresentando práticas já realizadas, ao indicar integrações com os objetos de conhecimento da BNCC e ao conscientizar os professores sobre as limitações e os desafios no ensino de geometria com tecnologias digitais.</p> 2024-10-16T12:32:53-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5829 Impactos do feminino no trabalho pedagógico no Rio Grande do Sul no século 19 2024-10-16T12:33:50-03:00 Liliana Soares Ferreira anaililferreira@yahoo.com.br <p>Objetiva-se recuperar aspectos da historicidade do trabalho pedagógico no Rio Grande do Sul no século 19 que possibilitam entender como esse trabalho foi impactado pelo feminino. Esse período foi escolhido por ser um tempo de intenso ingresso de mulheres no magistério no estado. A pesquisa teve como fundamento teórico-metodológico a Análise dos Movimentos de Sentidos e como técnicas de produção de dados a pesquisa bibliográfica e a análise documental. Os dados foram comparados, interpretados e sistematizados, gerando este texto. Constatou-se que o feminino, em decorrência da entrada de mulheres no magistério, passou a caracterizar a educação escolar, o que repercutiu no trabalho pedagógico. Acredita-se que uma compreensão do impacto do feminino no trabalho pedagógico favorece a elaboração de estratégias de lutas mais coerentes e transformadoras de todos os elementos que maculam e, muitas vezes, afrontam este trabalho.</p> 2024-10-16T12:33:49-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5831 Saberes docentes para uma pedagogia do sentido na vida 2024-10-16T12:34:52-03:00 Vinicius Cerqueira Bastos dos Santos psicologo.viniciusbastos@gmail.com David Moises Barreto dos Santos davidmbs@uefs.br <p>Sentido na vida, um aspecto essencial na vida humana, tem sido progressivamente inserido na esfera educativa, mas sem a adequada discussão sobre conhecimentos, habilidades e atitudes específicos necessários para o professor que o ensina. Este artigo apresenta resultados de uma investigação que objetivou identificar saberes docentes necessários para uma pedagogia do sentido na vida. O estudo empregou pesquisa documental de casos de ensino analisados e escritos por dez professores participantes de um curso de formação centrado na pedagogia do sentido na vida. Uma análise temática desses documentos revelou oito saberes docentes fundamentais: 1) considerar a pessoa integral; 2) aguçar a consciência; 3) ensinar a escolher; 4) dialogar; 5) contextualizar o conteúdo curricular com o mundo circundante do estudante; 6) encontrar sentido na docência; 7) ser resiliente; 8) desenvolver-se pessoal e profissionalmente. Esses achados podem orientar a formulação de políticas e programas educacionais que ressaltem a importância do sentido na vida para a saúde, a motivação e o desenvolvimento humano.</p> 2024-10-16T12:34:52-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/6008 Roteiros experimentais imagéticos: contribuições semióticas sobre o ensino de reações químicas para alunos surdos 2024-11-14T13:23:39-03:00 Leonardo Matos Ferreira matosleonardo@discente.ufg.br Gustavo Fernandes Rodrigues gustavofr@discente.ufg.br Lidiane de Lemos Soares Pereira lidiane.pereira@ifg.edu.br Claudio Roberto Machado Benite claudiobenite@ufg.br <p>O estudo se propõe a analisar, à luz da semiótica peirceana, a compreensão conceitual sobre as reações químicas e as diferentes evidências que comprovam suas ocorrências, com base na realização de experimentos orientados por roteiros imagéticos contendo procedimentos experimentais descritos com recursos visuais. A investigação com elementos da pesquisa participante foi desenvolvida em um centro educacional bilíngue de surdos e contou com a participação de nove alunos da 2ª série do ensino médio, a professora regente, um professor em formação inicial e um em formação continuada. Os dados consistiram na transcrição das interações discursivas coletadas por meio da videogravação e foram submetidos à análise da conversação. Os resultados demonstram que os alunos surdos conseguem executar autonomamente os experimentos por meio do roteiro imagético e evidenciam a manifestação dos conceitos peirceanos de primeiridade, secundidade e terceiridade durante a realização da intervenção pedagógica, o que comprova a potencialidade do uso do roteiro experimental imagético para a elaboração conceitual dos alunos surdos.</p> 2024-11-14T13:12:37-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5872 Indicadores de avaliação de contexto e resultados educacionais no Ideb: uma análise das escolas estaduais de ensino médio no Espírito Santo 2024-11-14T13:13:41-03:00 Denilson Junio Marques Soares denilson.marques@ifmg.edu.br Wagner dos Santos wagner.santos@ufes.br <p>Este artigo tem como objetivo investigar quais fatores, externos ao controle da escola, influenciam seus resultados educacionais no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo-exploratório, que utilizou a regressão linear múltipla para verificar o efeito de 13 indicadores de avaliação de contexto da educação básica no desempenho escolar de 222 escolas de ensino médio administradas pelo estado do Espírito Santo no Ideb 2019. Por meio do método <em>stepwise</em>, quatro deles foram selecionados para compor o modelo de regressão, explicando 50,8% das variações na nota do Ideb. O fator de maior impacto foi a taxa de distorção idade-série, apontando que escolas com maior número de alunos em defasagem escolar enfrentam desafios mais acentuados para alcançar bons resultados no Ideb, mesmo controlando outras variáveis. Em seguida, vieram o percentual de estudantes declarados como brancos e o nível socioeconômico, respectivamente, que se mostraram diretamente relacionados aos índices obtidos pelas unidades, refletindo desigualdades raciais, sociais e econômicas. O quarto fator identificado foi o esforço docente, sinalizando que a sobrecarga de trabalho dos professores pode prejudicar a qualidade do ensino e a aprendizagem dos estudantes. Esses resultados reafirmam a importância de considerar o contexto em que as escolas estão inseridas para avaliar seu desempenho no Ideb. No entanto, essa contextualização não implica que o desempenho dos estudantes deva ser predeterminado pelas características da escola, mas, sim, que é essencial incorporá-la no monitoramento da educação e no desenvolvimento de políticas públicas que atendam às suas especificidades.</p> 2024-11-14T13:13:41-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/6011 Transtornos específicos da aprendizagem em matemática e cegueira: um estudo com professores da educação especial 2024-11-14T13:14:22-03:00 Lucia Virginia Mamcasz-Viginheski lmamcaszviginheski@gmail.com Elsa Midori Shimazaki emshimazaki@uem.br Laira Gabriela Michels Stange laira_michels@hotmail.com Deoclécio Rocco Gruppi deoclecio.gruppi@uniguairaca.edu.br <p>Este artigo objetiva investigar, com professores que atuam na área da deficiência visual (DV), o entendimento sobre transtornos específicos da aprendizagem (Teda) e a manifestação em estudantes com cegueira. O estudo, de natureza aplicada e abordagem qualitativa, faz uso da pesquisa-ação como estratégia e foi realizado em um município do interior do estado do Paraná. Da primeira etapa, a pesquisa preliminar, participaram cinco professoras que haviam ensinado estudantes com cegueira, as quais responderam questionário sobre Teda em matemática e manifestação em estudantes com essa deficiência. Os resultados obtidos nessa etapa apontaram a necessidade de promover formação continuada sobre transtornos específicos de aprendizagem aos professores dessa área, a qual foi realizada durante o desenvolvimento do plano de ação. Dessa fase participaram sete professoras que lecionavam na educação especial, na área da DV, no mesmo município. Como resultado, identificou-se que o conhecimento e o entendimento sobre Teda em matemática pelos docentes que atuam na área da DV contribuem para que eles possam, em suas atividades pedagógicas, amenizar os efeitos desse transtorno em estudantes com cegueira; e orientar o professor do ensino regular acerca do processo de ensino e aprendizagem para esses estudantes, a fim de que possam aprender e se desenvolver sem causar prejuízos em outras áreas em decorrência de problemas relacionados à saúde mental, constrangimentos, entre outros.</p> 2024-11-14T13:14:22-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/6049 Pedagogia colaborativa: interconexões entre formação e ação docente com vistas à inclusão 2024-11-14T13:17:05-03:00 Erika Souza Leme erikaleme@id.uff.br Monica dos Santos Toledo monicasantos@id.uff.br <p>O objetivo deste artigo é refletir sobre o processo formativo de professores na perspectiva colaborativa e seus possíveis impactos na inclusão em Educação. Nesse sentido, o estudo articula pressupostos das áreas de formação de professores e da educação inclusiva no campo da educação especial, sob o viés da colaboração, lançando luz sobre a pedagogia colaborativa como elemento fundamental ao exercício da docência e, portanto, indispensável aos processos de formação na contemporaneidade, em oposição às lógicas individualistas e excludentes. Para isso, apresentam-se o percurso e os possíveis impactos de uma pesquisa colaborativa vinculada a um projeto de extensão, no contexto da pandemia, que envolveu 180 participantes, entre professores e graduandos, articulando formação inicial e continuada. Os dados analisados compõem as respostas de um formulário <em>on-line</em> de autoavaliação, aplicado ao final da formação. Os resultados apontam o potencial de transformação da Educação pela colaboração entre pares e a extrema necessidade de investimento financeiro e de formação pelo setor público, com vistas a implementar e fortalecer a rede colaborativa entre os pares, em prol da inclusão em Educação.</p> 2024-11-14T13:17:04-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/6032 Políticas curriculares e resistência à mudança: professores(as) de Química na consulta pública da BNCC 2024-11-22T14:01:27-03:00 Ronaldo Spinelli Junior ronaldo.spinelli@aluno.ufabc.edu.br Fernando Cássio fernandocassio@usp.br <p>O artigo examina a recepção de professores(as) de Química à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), por meio de análises de estatística textual (método de Reinert) das contribuições depositadas na consulta pública <em>on-line</em> à primeira versão da Base, realizada pelo Ministério da Educação (MEC) entre 2015 e 2016. Para fins comparativos, foram analisados, ainda, os referenciais curriculares estaduais mencionados pelos(as) participantes da consulta e 15 coleções de livros didáticos de Química distribuídas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) em 2012, 2015 e 2018, cuja estrutura também embasou as críticas dos(as) professores(as) à Base. Afora o caráter meramente legitimador da consulta pública já apontado em outros trabalhos, os resultados da pesquisa indicam que a recepção negativa à BNCC pelo professorado – por vezes interpretada como uma “resistência à mudança” corporativista, comodista ou tradicionalista – foi fortemente influenciada por diversas políticas curriculares vigentes no País, como o PNLD e os referenciais curriculares das redes estaduais. Convocados(as) a opinar, mas sem vislumbrarem na Base a capacidade de resolver problemas estruturais do sistema educacional, os(as) participantes da consulta invocaram as políticas curriculares que os(as) afetavam de forma mais direta para expressarem pragmaticamente a sua falta de convicção sobre a necessidade da mudança curricular.</p> 2024-11-22T14:01:26-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/6031 O caráter correcional da política socioeducativa no Brasil: uma análise crítica 2024-11-22T14:33:39-03:00 Priscila Carla Cardoso priscila.cardoso@unesp.br Débora Cristina Fonseca debora.fonseca@unesp.br <p class="western" align="justify">Este artigo discute parte de uma pesquisa que teve como objetivo o aprofundamento do conceito de socioeducação, utilizado no âmbito das medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com base em uma perspectiva materialista histórica e dialética. O intuito foi analisar criticamente os documentos oficiais que versam sobre as medidas socioeducativas e compreender de que maneira os adolescentes vêm sendo vistos e tratados no âmbito da política de socioeducação. A análise foi realizada por meio das construções de núcleos de significação apreendidos na leitura documental. Ficou demonstrado que, apesar do aparente discurso de proteção integral ao adolescente autor de ato infracional e de mudança de paradigma na política de socioeducação, há predominância de uma proposta de prática socioeducativa com viés correcional. É perceptível que a ideia de garantia de direito se restringe apenas à cidadania burguesa de forma acrítica, ou seja, restringe-se apenas em garantir a ordem social. Logo, passados mais de 30 anos de promulgação do ECA, a prática menorista ainda vigora quando se trata de adolescentes autores de atos infracionais. Todavia, uma proposta de socioeducação emancipatória só será possível se tiver como ponto de partida o contexto histórico-social do Brasil. Desconsiderar o recorte de classe e cor quando se trata de adolescentes autores de infrações é escamotear a realidade da socioeducação brasileira.</p> 2024-11-22T14:33:39-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/6057 Docentes formadores que ensinam Matemática nos cursos de Pedagogia das universidades federais do Brasil: afinal, qual o perfil desses professores? 2024-11-22T14:38:41-03:00 Luana Leal Alves luanalealalves@furg.br João Alberto da Silva joaosilva@furg.br <p>Este estudo tem como objetivo delinear um perfil do docente formador de Matemática, atuante nas universidades públicas federais do País nos cursos de Pedagogia, a partir da trajetória profissional e dos aspectos formativos desse professor. A pesquisa se desenvolveu mediante abordagem qualitativa, a qual utilizou questionário com perguntas abertas e fechadas como método para produção de dados, além de análise do Currículo Lattes dos formadores participantes do estudo. Participaram da investigação 59 professores que atuam, com as disciplinas do campo da Educação Matemática, no curso de Pedagogia, de 47 universidades do Brasil. Em geral, identificou-se que há um número ínfimo de formadores que possuem perfil como educadores matemáticos, sugerindo a possibilidade de profissionais de outras áreas atuarem como formadores de Matemática no curso de formação de professores. Além disso, verificou-se que os docentes formadores de Matemática nos cursos de Pedagogia apresentam diferentes perfis de formação, especialmente no que diz respeito às áreas de conhecimento nas quais obtiveram sua pós-graduação. Isso indica que esses professores trazem consigo uma variedade de conhecimentos adquiridos por meio de experiências únicas e específicas de formação relacionadas às suas respectivas áreas de estudo.</p> 2024-11-22T14:38:41-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/6017 Gestão escolar e inclusão dos estudantes público da educação especial nas escolas comuns 2024-11-22T17:53:16-03:00 Ricardo Tavares de Medeiros ricardopedagogo@hotmail.com Andressa Caetano Mafezoni andressamafezoni@yahoo.com.br Alexandro Braga Vieira allexbraga@hotmail.com Vanessa Auer Braga auerbraga@hotmail.com <p>O estudo tem como objetivo compreender questões relacionadas às práticas de gestão escolar mediante a inclusão dos(as) estudantes público da educação especial na escola comum. Vincula-se a uma pesquisa mais ampla realizada por meio de pressupostos qualitativos e de estudo de caso, em uma escola da rede municipal de Vila Velha-ES como lócus de investigação, envolvendo a equipe gestora, composta por um pedagogo, uma coordenadora e a diretora escolar, em momentos de entrevistas semiestruturadas. Fundamenta-se nas teorizações de Vitor Henrique Paro e nos pressupostos da matriz histórico-cultural. Como resultado, verifica elementos a serem considerados pelas equipes gestoras para escolarização dos(as) discentes mencionados(as) nas escolas comuns, quais sejam: a leitura social sobre o conceito de deficiência; o sentido atribuído aos diagnósticos; os modos como as escolas se organizam; e a articulação entre o ensino comum e o especial. Esses elementos implicam o direito social à educação, desvelando a necessidade de práticas de gestão em uma perspectiva democrática e inclusiva.</p> 2024-11-22T17:46:18-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5680 Contribuição do planejamento dialógico na construção de escolas democráticas rumo à cidadania planetária 2024-04-05T09:59:20-03:00 Yayenca Yllas Frachia yayenca@gmail.com Heloisa de Camargo Tozato htozato@gmail.com Heloisa Teixeira Firmo hfirmo@poli.ufrj.br Ana Lúcia do Amaral Vendramini alvendra@eq.ufrj.br <p>Este artigo objetiva apresentar a análise crítica e reflexiva do processo de construção do Planejamento Dialógico Ecopedagógico (PDE) junto com a Escola Municipal Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro, para a implantação coletiva de uma horta pedagógica agroecológica. O trabalho foi desenvolvido entre maio de 2021 e dezembro de 2022, no contexto pandêmico do retorno às aulas presenciais, após o período de isolamento decorrente da covid-19. O conjunto metodológico foi centralizado na pesquisa-ação e complementado com observação participante, com rodas de conversa e com construção de mapas mentais colaborativos. Para a coleta de dados, foram utilizadas sistematização de experiências e percepções da pesquisadora como observadora participante, entrevistas semiestruturadas e rodas de conversa direcionadas à avaliação. Os resultados foram apresentados e discutidos em quatro ciclos do planejamento dialógico, todos desenvolvidos de forma presencial na unidade escolar. Percebeu-se o potencial de alcance do PDE quanto às competências, às habilidades e aos objetivos pedagógicos específicos do currículo escolar e às competências transversais de estudantes e docentes; aos aportes para o estímulo dos domínios cognitivos, afetivos e psicomotores nos discentes; e ao engajamento e à mobilização comunitária em diferentes escalas. Como conclusão, o trabalho evidenciou a potencialidade do PDE na construção de escolas públicas democráticas rumo à cidadania planetária.</p> 2024-04-04T21:42:39-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/5983 Estágio de aperfeiçoamento docente no ensino superior: um relato de experiência na licenciatura em Pedagogia 2024-10-02T21:51:37-03:00 Bruna de Oliveira Julião brunekaoj@gmail.com María Victoria Velásquez maria.velasquez@unifesp.br <p>Este é um relato de experiência de estágio para aperfeiçoamento docente em uma universidade federal. Utiliza-se a abordagem autobiográfica-narrativa e a análise de avaliação feita pelos estudantes acerca do processo de ensino-aprendizagem. As discussões são sustentadas por contribuições de pesquisadores da docência no ensino superior e pela abordagem sócio-histórica. Os resultados obtidos evidenciam que o estágio foi uma experiência significativa e de grande relevância para a formação de docentes universitários. Quanto à análise descritiva dos dados de avaliação dos estudantes, observa-se um valor significativo para a atuação do docente com ações reflexivas.</p> 2024-10-02T21:51:37-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos