Em Aberto https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto <p>Criada em 1981, a revista <em>Em Aberto</em> é uma publicação monotemática, com periodicidade quadrimestral, cuja finalidade é estimular e promover a discussão de questões atuais e relevantes da educação brasileira, trazendo opiniões divergentes ou confrontos de pontos de vista.</p> pt-BR <p>Seguem os termos da cessão de direitos autorais:</p> <ul> <li class="show">Declaro que cedo permanentemente ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) os direitos relativos a:</li> </ul> <ul> <li class="show" style="list-style-type: none;"> <ul> <li class="show">edição, publicação, reprodução e distribuição da obra;</li> <li class="show">veiculação em mídia digital ou eletrônica;</li> <li class="show">tradução da obra para qualquer idioma;</li> <li class="show">atualização, reimpressão, adaptação e compactação da obra;</li> <li class="show">inclusão no ambiente de publicações da página do Inep;</li> <li class="show">divulgação por meio da rede mundial de computadores (internet), tanto no Brasil como no exterior, da íntegra ou de partes da obra;</li> <li class="show">autorização a terceiros para a prática de quaisquer dos atos relacionados nas alíneas antecedentes.</li> </ul> </li> </ul> <ul> <li class="show">Declaro expressamente que as opiniões emitidas no trabalho são de minha exclusiva responsabilidade e que a publicação da obra não viola direitos de terceiros.</li> </ul> <ul> <li class="show">Declaro que a elaboração da mencionada obra tem caráter <em>pro bono publico&nbsp;</em>e, portanto, renuncio ao recebimento de qualquer remuneração pertinente aos direitos patrimoniais ora cedidos.</li> </ul> <ul> <li class="show">Autorizo a revisão gramatical e ortográfica do texto, desde que não acarrete alteração do conteúdo e das opiniões ali contidas.</li> </ul> dired.emaberto@inep.gov.br (Editoria Executiva da Revista Em Aberto) dired.emaberto@inep.gov.br (Gerência de Sistemas) sex, 08 mar 2024 11:28:26 -0300 OJS 3.1.2.0 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Educação, cidades e infâncias desiguais https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5913 Samy Lansky Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5913 qui, 07 mar 2024 00:00:00 -0300 Infância e espaços urbanos: perspectivas de pesquisa e intervenção https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5817 <p>O percurso dos estudos da infância é apresentado por meio de análises teórico- bibliográficas que se concentram em geografia, arquitetura e urbanismo; no diálogo que essas áreas estabelecem com os referenciais teórico-metodológicos dos estudos da infância; e, no campo interdisciplinar desenvolvido a partir do final do século 20. Desde a década de 1970, as relações da criança com a cidade têm sido contempladas na geografia, configurando um campo específico. Nas pesquisas urbanísticas e na produção arquitetônica, desde meados do século 20, há propostas urbanas que, apesar de pontuais, incluem as crianças. Observa-se um crescente volume de programas e planos urbanos que focam a criança nos espaços públicos e a sua mobilidade na cidade. No Brasil, o interesse pelo tema baseia-se no entendimento de que a reprodução da desigualdade da estrutura social ancora-se na experiência de segregação vivida desde a infância. Educar para a vida adulta implica refletir sobre as estratégias de desenvolvimento da cidadania que envolvam formas de convívio intergeracional e interclasse desde a infância, e, também, como essa segregação é reproduzida nas interações e nos espaços sociais.</p> Samy Lansky, Maria Cristina Soares de Gouvea Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5817 qui, 07 mar 2024 00:00:00 -0300 “Lá ficava a minha casa”: a configuração social de crianças em processos de reassentamento na borda norte da cidade de Curitiba https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5682 <p>Pesquisa qualitativa realizada durante um ano, com visitação ao bairro de moradia anterior e ao atual – um conjunto habitacional do programa Minha Casa, Minha Vida. Nas conversas, as crianças e seus familiares informaram que mudaram de residência devido a processos movidos pela Companhia de Habitação Popular (Cohab), de Curitiba, pois aquelas áreas passavam por contextos de gentrificação, isto é, valorização imobiliária. Nos bairros antigos, as crianças haviam constituído uma rede sólida de amigos e parentes, conheciam os espaços com possibilidades seguras para brincadeiras e com infraestrutura razoável. No conjunto habitacional, geograficamente muito longe do centro da cidade e do centro do próprio bairro, existe pouca infraestrutura, e, além disso, também estão presentes os mesmos problemas (ou até maiores) relacionados ao tráfico de drogas, evidenciando regiões de medo para as crianças, em comparação com as moradias anteriores. Isso indica que as políticas da cidade apenas arrastaram a situação para a borda, tornando os bairros gentrificados mais seguros e bem equipados, enquanto ignoraram as necessidades dos moradores e, principalmente, das crianças, no novo bairro.</p> Avelaine do Rocio Mielniczki Fonseca, Valéria Milena Rohrich Ferreira Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5682 qui, 07 mar 2024 17:35:16 -0300 Crianças nos espaços públicos de lazer da cidade de Fortaleza, estado do Ceará https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5715 <p>Desde 2014, após a publicação do Plano Municipal pela Primeira Infância de Fortaleza (PMPIF), a capital do estado do Ceará vem passando por intervenções urbanas para atender às necessidades do público infantil – como lazer, segurança e contato com a natureza. O embasamento teórico da pesquisa fundamenta-se no conceito Cidade Amiga da Criança por meio de uma revisão integrativa de literatura (RIL). A seguir, realiza-se um estudo da disponibilidade dos espaços públicos de lazer existentes, mediante cruzamento dos dados georreferenciados das áreas mais adensadas por crianças (0 a 12 anos), do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) por bairros, dos assentamentos precários e dos equipamentos e espaços públicos de lazer “amigos da criança”, principalmente aqueles instalados de 2014 a 2022. Conclui-se que, para se compreender o conceito Cidade Amiga da Criança, é necessário ouvir e observar as crianças em seus respectivos ambientes. Além disso, destaca-se a importância de dois aspectos: o acesso desburocratizado aos dados públicos e a criação de indicadores que revelem a qualidade das áreas verdes na perspectiva infantil.</p> Alana Aragão Vasconcelos Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5715 qui, 07 mar 2024 18:58:51 -0300 A saída das crianças das ruas no século 20 em três países: Estados Unidos da América, Austrália e Brasil https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5685 <p>A saída das crianças dos espaços públicos está relacionada às mudanças urbanas do século 20 e à construção simbólica de que eles são perigosos. Esse processo foi impulsionado por projetos de urbanização que buscavam adaptar as cidades para garantir fluxo e movimento aos carros e organizar as rotinas das crianças, em especial a escolarização formal e obrigatória. São apresentados três casos que evidenciam como diferentes projetos urbanos se associaram à valorização da infância e sua educação nos Estados Unidos da América, na Austrália e no Brasil. O uso de automóveis particulares para levar e buscar as crianças na escola fez a família ficar responsável por esse trajeto, contribuindo para o argumento de que elas deveriam sair das ruas e ser deslocadas para espaços específicos. Campanhas educativas foram criadas para instruir as crianças, agora pedestres e passageiras, a se comportarem no espaço público, ao mesmo tempo que projetavam para elas o futuro de adultos motoristas. O estudo destaca a relação entre os projetos de urbanização e a ampliação da escolarização das crianças.</p> Cristian Pedro Rubini Dutra, Fernanda Müller Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5685 qui, 07 mar 2024 00:00:00 -0300 Perspectivas de caminhabilidade em territórios educativos na Ilha do Governador, Rio de Janeiro https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5654 <p>As disputas territoriais nas grandes cidades brasileiras se apoiam na desigualdade social, prejudicando principalmente as crianças, pois elas têm o acesso à rede de oportunidades educativas comprometido. Nesse contexto, o livre caminhar e as experiências urbanas das crianças, no percurso entre a casa e a escola, contribuem para: a) enfatizar a escuta sensível com as crianças; e b) analisar a influência da caminhabilidade na leitura do território educativo pela comunidade escolar. A estratégia investigativa é a abordagem experiencial realizada com os multimétodos de coleta de dados, tendo como objeto de estudo as vizinhanças das escolas públicas na Ilha do Governador, bairro da cidade do Rio de Janeiro. Os resultados evidenciam: a importância do caminhar autônomo e criativo para o empoderamento infantil e a sua formação cidadã; a contribuição dos docentes na leitura das oportunidades educativas; e os percursos das crianças pela cidade como modos de resistência e de contribuição à redução do adultocentrismo na sociedade.</p> Giselle Cerise Gerson, Paulo Afonso Rheingantz Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5654 qui, 07 mar 2024 18:43:39 -0300 Crianças, território e identidade: um estudo de caso num contexto vulnerável português https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5811 <p>Um trabalho de investigação-intervenção interdisciplinar foi realizado em um lugar considerado vulnerável, o Bairro da Emboladoura, território de Gondar, Guimarães, Portugal. Essa intervenção, fundamentada em análises teórico- metodológicas, concretizou o direito à cidade e ao território em diferentes propostas de mapeamento, reconhecimento e reflexão das quais participaram grupos de crianças e jovens. Mobilizando metodologias participativas centradas nos direitos das crianças, esses exercícios foram também consubstanciados em processos de requalificação dos espaços públicos. Em síntese, discutidos os exemplos dos trabalhos executados com a comunidade, identificou-se o projeto Palácio da Imaginação como o acontecimento final no espaço comunitário. Por meio da promoção de uma intervenção inovadora, que articulou investigação e ação de diferentes áreas científicas num dado território (ciências da educação, arquitetura, sociologia da infância, trabalho comunitário), foi possível assegurar a participação de crianças e jovens nos processos de elaboração e concretização das mudanças propostas, nomeadamente dos territórios que habitam e que concebem de modo plural e intergeracional.</p> Gabriela Trevisan, Mariana Carvalho, Cidália Silva, Manuel Sarmento Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5811 qui, 07 mar 2024 19:25:28 -0300 Infância, pandemia e desigualdades socioterritoriais na Região Metropolitana de Belo Horizonte https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5667 <p>Este artigo objetiva discutir como as desigualdades socioterritoriais que atravessam as experiências das crianças brasileiras repercutiram em suas relações com a dimensão territorial e com o brincar no contexto da pandemia. As análises realizadas tiveram como fonte a escuta de crianças entre 8 e 12 anos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, Brasil. Por meio de dados gerados com base em questionário virtual, fotografias e entrevistas a distância, reflete-se sobre como a pandemia reiterou desigualdades históricas e de que modo a diversidade de experiências das crianças durante o isolamento social foram afetadas, confrontando estudos das diferentes condições territoriais e vulnerabilidades associadas. Afirmando o reconhecimento da alteridade das crianças e considerando- as sujeitos e atores sociais plenos, busca-se refletir sobre a sua capacidade de construir interpretações consistentes acerca de suas experiências e da crise sanitária e social.</p> Levindo Diniz Carvalho, Luciana Maciel Bizzotto, Iza Rodrigues da Luz, Isabel de Oliveira e Silva Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5667 qui, 07 mar 2024 19:46:22 -0300 Desejos dos estudantes para o percurso casa-escola no mapeamento afetivo da cidade do Rio de Janeiro https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5633 <p>A proposta deste trabalho foi lançada como um desafio inicial pelo professor Miodrag Mitrasinovic1,1&nbsp;da Parsons School of Design, New York City – Estados Unidos da América (EUA), de forma alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Resultou na atividade “Dia D”, realizada simultaneamente em toda a rede municipal de educação no Dia Mundial do Urbanismo em 8 de novembro de 2019.</p> Alain Lennart Flandes Gomez, Rafael Ferreira Diniz Gomes, Giselle Arteiro Nielsen Azevedo Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5633 sex, 08 mar 2024 08:32:23 -0300 Outros olhares de fazer cidade e produzir cidadania https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5774 <p>TONUCCI, Francesco. A cidade das crianças: uma nova <br>forma de pensar a cidade. Tradução de Margarida <br>Periquito. Matosinhos, Portugal: Faktoria K, 2019. 340 p.</p> Lucas Vezedek Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5774 sex, 08 mar 2024 08:38:08 -0300 “Docha”: pelo direito à reinvenção do espaço por bebês e crianças https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5686 <p>LOPES, Jader Janer Moreira. Terreno baldio: um livro <br>sobre balbuciar e criançar os espaços para desacostumar <br>geografias – por uma teoria sobre a espacialização da <br>vida de bebês e crianças. São Carlos, SP: Pedro &amp; João <br>Editores, 2021. 199 p.</p> Sonia Maria Fernandes Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5686 sex, 08 mar 2024 00:00:00 -0300 Bibliografia comentada sobre educação, cidades e infâncias desiguais https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5751 <p>Bibliografia comentada sobre educação, cidades e infâncias desiguais.</p> Marcia Cristina dos Santos, Marcia Baiersdorf Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/5751 sex, 08 mar 2024 08:56:16 -0300